Hábitos saudáveis: mente sã, corpo são!
Já sabemos que nosso estilo
de vida pode ajudar a nos manter saudáveis por mais tempo. Porém, agora,
cientistas se perguntam se novas tecnologias também podem ajudar a retardar o
processo de envelhecimento de nossos cérebros, acompanhando o que acontece com
eles à medida que ficamos mais velhos.
A cidade de Loma Linda, a uma
hora a leste de Los Angeles, é uma Zona Azul do mundo, que são lugares onde as
pessoas têm uma expectativa de vida maior do que a média. Os membros da
comunidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia dessa cidade são os que estão
vivendo mais.
Eles geralmente não bebem álcool ou cafeína, seguem uma
dieta vegetariana ou mesmo vegana e consideram um dever de sua religião cuidar
de seus corpos da melhor maneira possível.
Essa é a “mensagem de saúde”, como eles chamam, que os
colocou no mapa — por décadas, a cidade tem sido objeto de pesquisas para saber
por que seus moradores vivem melhor por mais tempo.
Não há nenhum grande segredo em Loma Linda. Seus cidadãos
estão simplesmente levando uma vida realmente saudável, mantendo-se mentalmente
estimulados e valorizando o espírito comunitário que é geralmente criado em
torno de uma religião. Há palestras regulares sobre vida saudável, encontros
musicais e aulas de ginástica.
A ciência há muito reconhece os benefícios das interações
sociais e de se evitar a solidão, mas agora também é possível identificar quais
cérebros estão envelhecendo mais rapidamente do que deveriam, para que possam
ser monitorados e, no futuro, que possam ser tratados preventivamente de forma
melhor.
À medida que avançamos em direção a modelos de saúde mais
personalizados, previsíveis e preventivos, o diagnóstico precoce será crucial
em todas as áreas da saúde, impulsionado pelas incríveis possibilidades da IA e
da coleta e agrupamento de dados em larga escala.
Aumentos significativos na expectativa de vida nos últimos
200 anos deram origem a uma série de doenças relacionadas à idade. Por exemplo:
se todos nós vivêssemos mais e mais, a demência poderia bater em todas as
nossas portas. Daí entra a tecnologia para encontrar uma maneira de retardar o
surgimento de demência para além de nossas expectativas médias de vida.
E isso nos leva de volta ao ponto inicial. Todos os
cientistas e médicos, assim como os moradores das chamadas Zonas Azuis, dizem
que o estilo de vida é fundamental.
Uma boa alimentação, manter-se ativo, mentalmente estimulado
e feliz são cruciais para o bom envelhecimento do nosso cérebro.
Outro ponto também é importante: dormir! Algo de extremamente
eficaz que você pode fazer todos os dias para restaurar a saúde do cérebro e do
corpo.
As simples funções de sua mente são maravilhosamente
aprimoradas enquanto você dorme ou ao menos que não seja comprovadamente
prejudicada quando você não dorme o suficiente.
O sistema de limpeza do nosso cérebro, que funciona durante
nosso sono elimina as proteínas beta-amilóide e tau, que são as duas das
principais culpadas por trás do surgimento da doença de Alzheimer.
Mudanças nos padrões de sono também estão associadas à
demência, e isso não é apenas percebido em pessoas com 60 ou 70 anos, já pode
ser notado aos 30 anos. Portanto, identificar essas mudanças por meio do
monitoramento do sono pode se tornar um “modelo de prevenção na meia-idade”.
Alguns estudos com esquilos durante e após a hibernação,
mostram que durante esse estado de torpor, a temperatura corporal deles cai e
sua taxa metabólica é reduzida para apenas 1% do normal. Nesse período, eles
parecem ser capazes de regenerar neurônios e refazer as conexões que seus
cérebros haviam perdido.
O objetivo desse estudo é tentar criar medicamentos para
replicar esse processo em seres humanos, sem que eles precisem passar metade do
ano hibernando no subsolo. Mesmo que esse seja o desejo de alguns.
Enfim, hábitos saudáveis vão proteger a saúde do seu corpo e mente! Pense nisso! 😉
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