Conheça os tipos de ansiedade
Conhecida como o mal do século, a ansiedade é um tema que gera muitas dúvidas na maioria das pessoas, como também os vários tipos de ansiedade. Esse fato, porém, dificulta os diagnósticos e causa inúmeros prejuízos aos portadores.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Em vista disso, a informação torna-se cada vez mais necessária para entender como a ansiedade se manifesta, bem como descobrir o momento certo de pedir ajuda.
O que é ansiedade?
Ansiedade é uma emoção
natural, uma vez que qualquer pessoa pode manifestá-la em determinados momentos
da vida. Afinal, é normal se sentir
mais ansioso em algumas situações, como em provas, encontros ou
apresentações.
No entanto, existe um limite aceitável para a ansiedade. Quando essa emoção ultrapassa situações pontuais, ela se torna um distúrbio, ou seja, uma doença mental.
Ao atingir esse ponto, é preciso acompanhamento psicológico e até mesmo tratamento com médico especializado, dependendo da intensidade dos sintomas.
Os tipos de ansiedade existentes
Os 3 tipos de ansiedade mais conhecidos são:
- Transtorno de Ansiedade Generalizada
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo
- Síndrome do Pânico.
- Fobia Social
- Agorafobia
- Síndrome do Pânico
- Ansiedade por Estresse Pós-Traumático
- Transtorno de Ansiedade de Separação
- Mutismo Seletivo
- Transtorno de Ansiedade Induzido por Substâncias.
Por isso, é importante conhecê-los a fim de entender os sintomas característicos de cada condição.
Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)
Esse é um tipo de ansiedade intensa,
excessiva e persistente. Na TAG, a condição da
ansiedade é permanente, interferindo na qualidade de vida do portador de forma
significativa.
Os principais sintomas da TAG
são:
- preocupação e medo excessivos;
- agitação;
- dificuldade de concentração;
- fadiga muscular e cansaço;
- irritabilidade;
- sudorese;
- micção frequente;
- insônia ou sono excessivo;
- tremores e espasmos;
- sustos freqüentes.
Esse também é um tipo de ansiedade que se caracteriza por comportamentos compulsivos decorrentes de pensamentos e obsessões. O TOC provoca obsessões responsáveis por pensamentos, imagens ou impulsos desagradáveis que causam grande desconforto no indivíduo.
Dessa forma, o portador do transtorno encontra no comportamento compulsivo de ações físicas ou mentais uma forma para aliviar ou diminuir este desconforto.
Além desses sintomas, o portador de TOC também cria uma série de rituais a fim de mitigar a obsessão e a compulsão.
É muito comum associarmos a sigla TOC com uma leve mania de limpeza ou organização, porém o transtorno é muito mais do que isso e provoca intenso sofrimento ao indivíduo.
O TOC pode se manifestar de diversas formas que vão desde a mania de limpeza, com lavagem excessiva de mãos, até pensamentos repetitivos e intrusivos.
Fobia Social
Esse tipo torna o indivíduo
incapaz de interagir socialmente, causando grande nervosismo e medo irracional
em situações que envolvem eventos públicos, atividades em grupos,
confraternizações, entre outras.
O medo irracional desse tipo
de ansiedade envolve diversos contextos sociais, alguns deles são:
- medo de falar em público;
- medo de atender telefone;
- medo de pessoas desconhecidas ou de destaque;
- medo de ficar em evidência;
- medo de passar por constrangimentos.
- sudorese;
- irritabilidade;
- tremores;
- dor de barriga;
- rubor na face;
- taquicardia;
- tontura;
- respiração ofegante.
A Síndrome do Pânico é caracterizada pelo surgimento repentino de uma forma de ansiedade aguda, ocasionando um medo intenso e inexplicável – que causa, inclusive, sintomas físicos.
As crises de pânico costumam durar um curto período de tempo, dificilmente ultrapassando 30 minutos. No entanto, durante esse período, o indivíduo vivencia um sentimento agudo de desespero que o torna incapaz de realizar qualquer atividade.
Os principais sintomas da
Síndrome do Pânico são:
- Tontura;
- Sudorese;
- Vertigem;
- Calafrios;
- Taquicardia;
- Palpitações;
- Tremores;
- Dificuldade de respirar;
- Tremedeira;
- Formigamentos;
- Dores no peito;
- Sensação de asfixia;
- Entre outros.
Essa é uma forma de ansiedade que se manifesta através do medo de frequentar ou passar por determinados lugares, ou situações desconhecidas.
O portador de Agorafobia, por
exemplo, pode desenvolver um medo de:
- ficar sozinho dentro ou fora de casa;
- viajar de avião ou ônibus;
- frequentar lugares muito lotados;
- transporte público;
- espaços abertos, como parques;
- e assim por diante.
Ansiedade por estresse pós-traumático
A ansiedade por estresse pós-traumático é um tipo de ansiedade ocasionado por algum evento traumático.
Essa condição pode durar meses ou até anos e pode se manifestar quando as pessoas se deparam com gatilhos que as fazem reviver o evento.
Algumas causas de Ansiedade
por estresse pós-traumático são:
- Assaltos;
- Sequestros;
- Doenças;
- Violência sexual ou física;
- Acidente de carro;
- Desastres naturais;
- Guerras;
- Entre outras.
Caracterizado por medo excessivo de ser separado de pessoas a quem a pessoa é apegada, e é mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos.
Mutismo Seletivo
Acontece na incapacidade de
falar em determinadas situações sociais, apesar de ser capaz de falar em outras
situações, geralmente ocorre em crianças, também.
Transtorno de Ansiedade
Induzido por Substâncias:
É uma ansiedade resultante do
uso de drogas, medicamentos ou exposição a substâncias tóxicas.
Como tratar os tipos de
ansiedade?
Os transtornos de ansiedade
não têm cura, mas têm tratamento.
O prognóstico da ansiedade é bem variável. Algumas pessoas podem deixar de apresentar quadros ansiosos após um tempo de tratamento; outras, por sua vez, necessitam de tratamento continuamente.
Cada tipo de ansiedade dispõe de abordagens terapêuticas e medicamentos específicos, que precisam ser prescritos pelo médico psiquiatra.
No entanto, esse tratamento varia conforme a intensidade dos sintomas do paciente. Logo nos primeiros sinais, é fundamental procurar ajuda médica a fim de obter um diagnóstico correto.
Isso porque os tipos de ansiedade necessitam tanto de acompanhamento psicológico quanto do médico especializado, em alguns casos.
Após o diagnóstico, é recomendado que o paciente siga as orientações do médico e administre os medicamentos prescritos, antidepressivos ou ansiolíticos, com o intuito de obter melhora do quadro.
Além disso, existem formas naturais para ajudar no tratamento desses transtornos. 😊
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